sábado, 15 de dezembro de 2012

seamus


vem, meu bem, eu quero que me siga
eu quero compor sobre a tua vida,
sobre o seu sorrir, eu amaria
poder escrever sobre seu amor,
sobre sua rotina, sobre suas delicias
o que voce ama, do que voce sorriria
sobre o seu acordar, sobre o seu bom dia
ah o dia, se viesse o dia
que espero e quero todo dia
que eu poderia caçar limas
para seu café da tarde
é tão linda essa menina a tarde
e a tardezinha ao deitar na rede
como eu faria pra matar minha sede
de te balançar suavemente
de te beijar inocentemente
só por amor..

quero escrever sobre o teu rosto
te pintar sobre o teu corpo
te amar sobre teus juízos
me encantar com teus suspiros
ah, seu suspiros,
imagino o que seriam se já os seus sorrisos são as canções mais belas da humanidade
se só a tua voz é a mais perfeita dessa cidade
sorria para mim, pegue minha mão
fujamos para onde não haja sim nem não
onde não haja aflição, só o amor, um violão
carambola, acerola, paz e um rio logo ali
só nosso, turvo e calmo, p'ra gente se divertir..

então venha, me disponho a ti,
meu coração, decidi, ele é teu, resolvi
lhe amar e pra mim
isso basta, não tem fim
we will be, so happy you and me
and no one there to tell us what to do
essa paixão cá dentro aqui
tem força suficiente pra construir
um novo éden para ti
um infinto jardim para lhe servir
as mais belas frutas de caqui
e os mais belos vinhos de Altemir

falarei ainda, um dia, à  tua graça
declararei ainda que me custe o nome na praça
o nome na roda dos adjetivos de ma fé
mas de que valem esses pejorativos comparados ao que você é?
de que vale eu me resguardar se escrevo sobre você? pois é
se ouso escrever, ouso ler, me atrevo a te conquistar
custe o que custar, pois me custa me apaixonar
me custa me embriagar, custe o que custar