quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

ainda devo aprender que entusiasmar, pelo menos pra mim, é bobagem e sempre vai me foder.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

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Com absolutamente toda certeza, 2009 foi o melhor ano da minha vida. Ápice do conhecimento e da loucura, que foram o que eu mais investi. Sinto que podia ter aproveitado mais meu 2009, mas acho que isto é em virtude de eu aproveitar bastante minha vida fazendo com que o tempo passasse rápido e, como consequencia, dando a impresão de que faltou algo, ficou incompleto...

2010 está aí: trabalho, carteira de trabalho, faculdade, alistamento militar, título de eleitor, passaporte... Coisas de pessoas responsáveis. Hei de ser responsável agora. Mas esta responsabilidade denota outro significado do qual eu tenho em mente, é um significado diferente, massificado, socializado. Tenho eu outros pensamentos sobre responsabilidade, para mim essas coisas todas são merdas e não servem, mas, fazer o que se sou diferente. Hei agora de me adaptar mais ainda à vida tediosa de uma "pessoa normal". Talvez por isso, ou especificamente pelo motivo de eu ter me distanciado sobejamente à vida de uma "pessoa normal" em 2009 é que este ano fora o melhor de todos os meus outros dezesseis. Oras, se me investi em conhecimento e loucura, consequentemente me distancio de uma "pessoa normal", assim como é manifestado no anônimo narrador de "Memórias do Subsolo", de Dostoiévski, ou mesmo na pessoa Nietzsche e em seus pensamentos um tanto quanto imorais. O conhecimento tende à imoralidade, à ações ignóbeis, à loucura. É, fora isso que acontecera comigo em 2009.

Talvez sejais isto que tanto me aflige agora, cair na monotonidade cotidiana e tediosa de pessoas normais. Acho que nunca deixarei de ser eu mesmo (o que me difere de tais pessoas), mas terei, mesmo sem minha vontade, de me socializar com elas.

Adpatar-me-ei ao novo ano, que, aliás, é apenas uma data, sempre, ontem, hoje ou amanhã será mais um dia de caos na capital; as datas são loucuras daqueles normais que tanto querem organizarem a sí mesmos sem perceberem que apenas destroem gradativamente vossa organização e vossas vidas; sim, adaptar à vida bem-sociável e esta à minha individualidade.

Seguir com a loucura e imoralidade é tendencia natural, seguir com minha vida vadia é algo bem vulnerável às ações externas, que, tentarei demasiadamente estabilizá-la novamente à vadiagem.