Há uma relação
social,
dupla,
íntima;
nasceu outra relação social,
dupla, todavia mais íntima e contrária.
Em virtude destas relações sociais,
duplas, nasceu um grito
que começou a gritar
insuportavelmente
trombetas tocam
o pensamento flora
como também sentimentos afloram
A vontade, quase insasiável,
de gritar, acompanhar o
vertiginoso grito que se estabelece,
gritar a humilhante, diante das relações sociais
duplas
humilhante e proibída,
proibida diante não da autoridade,
tampouco da moral,
e sim da relação dupla social,
o humilhante sentimento
que nasceu
De absolutamente isto tudo!
Não, não não!
não há réus, não há culpados,
somente vítimas,
da selvageria sentimental humana
do sentimento animal
perverso por natureza
O que se faz melhor é para de pensar
o que se faz melhor é evitar
o contato, os sorrisos, os momentos felizes
ou não;
o que se faz melhor não é, e nunca será dito!
o que se faz melhor é se afundar nesta lama
e continuar
é investir no pouco que resta de vida
mesmo que seja aparentemente um pecado.
Não negar o instinto selvagem humano
é o vício aqui estabelecido,
e negá-lo, é a virtude aqui nascida.