quarta-feira, 9 de setembro de 2009

são insignificantes, tão!
aqueles que procuram do corpo social para se acolherem e sentir gozo
são tão bestas, idiotas!
e eu, o que tenho a ver com eles?
Puta que pariu, eu me rebaixei à nível do ridículo quando vos questionei!
bah, hora ou outra é inevitável disto acontecer,
pois as relações alheias trazem-me gozo
não traz-me gozo me inserir, sim me expelir e ver de fora
DE FORA, HAHA

não me recordo bem o que queria dizer além disto...

sim, são insignificantes..

ah, conversar, dar ouvidos, pensar sobre, dizer sobre, e, inclusive, sentir algo no que
eles dizem
é se rebaixar à merda

socialize-se e seja uma merda
e esteja no reduto de merdas

na grande massa de imbecis
sociáveis

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que besteira
que idiotice
tanto exaltou sentimentos, dos mais
tolos
e que se manifestam em somente pessoas ridículas e vulneráveis
à besteiras
hoje tal por tal fazem planos
de investir na loucura, na habilidade de criar novas perspectivas
abstratas em relação à tensão, ao medo
MEDO
sentimento mais magnífico

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Calma e tudo mudará. Ou elx só faz para parecer que não tem nada a ver. Foda-se, o melhor é mudar mesmo.

terça-feira, 26 de maio de 2009

N de Amizade

Aqui existem duas estações: A estação E, e a N.

Estabeleceu-se agora a N. A pior de todas.

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Uma frase sua provou-me duas dúvidas, sendo que uma delas eu já pressuponha, e é, agora, irrelevante. E a outra? Como fica? Puta merda.

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Que tal, minha amiga, fazermos uma aventura JAMAIS pensada e JAMAIS percebida, adiantarmos o trabalho já que tudo caminha para isso, e, posteriormente, nunca mais falar nisso, absolutamente apagar da memória?

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Relação Dupla Social

Há uma relação
social,
dupla,
íntima;

nasceu outra relação social,
dupla, todavia mais íntima e contrária.

Em virtude destas relações sociais,
duplas, nasceu um grito
que começou a gritar
insuportavelmente
trombetas tocam
o pensamento flora
como também sentimentos afloram

A vontade, quase insasiável,
de gritar, acompanhar o
vertiginoso grito que se estabelece,
gritar a humilhante, diante das relações sociais
duplas
humilhante e proibída,
proibida diante não da autoridade,
tampouco da moral,
e sim da relação dupla social,
o humilhante sentimento
que nasceu

De absolutamente isto tudo!
Não, não não!
não há réus, não há culpados,
somente vítimas,
da selvageria sentimental humana
do sentimento animal
perverso por natureza

O que se faz melhor é para de pensar
o que se faz melhor é evitar
o contato, os sorrisos, os momentos felizes
ou não;

o que se faz melhor não é, e nunca será dito!
o que se faz melhor é se afundar nesta lama
e continuar
é investir no pouco que resta de vida
mesmo que seja aparentemente um pecado.

Não negar o instinto selvagem humano
é o vício aqui estabelecido,
e negá-lo, é a virtude aqui nascida.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Time - Pink Floyd

As horas passam marcando os momentos
Que se vão, que formam um dia monótono
Você desperdiça e perde as horas
De uma maneira descontrolada
Perambulando num pedaço de terra
Na sua cidade natal
Esperando alguém ou algo
Que venha mostrar-lhe o caminho

Cansado de deitar-se na luz do sol
De ficar em casa observando a chuva
Você é jovem e a vida é longa
Há tempo de matar o hoje
E depois, um dia você descobrirá
Que dez anos ficaram para trás
Ninguém te disse quando correr
Você perdeu o tiro de partida

E você corre e corre para alcançar o sol
Mas ele está indo embora no horizonte
E girando ao redor da Terra para se levantar
Atrás de você outra vez
O sol permanece, relativamente, o mesmo
Mas você está mais velho
Com o fôlego mais curto
E a cada dia mais próximo da morte

Cada ano está ficando mais curto
Nunca você parece ter tempo.
Planos que tampouco deram em nada
Ou em meia página de linhas rabiscadas
Insistindo num desespero quieto
É a maneira inglesa
O tempo se foi, a canção terminou
Pensei que tivesse algo mais a dizer

Meu lar, meu lar denovo, eu gosto de estar aqui quando posso
Quando eu chego em casa com frio e cansado,
É bom esquentar meus ossos do lado do fogo
Muito longe atravessando o campo o badalar do sino de ferro
Chamam os fiéis para os seus pés
Para escutar as macias palavras magicas faladas.

Ricordanza della mia gioventú - Augusto dos Anjos

A minha ama-de-leite Guilhermina
Furtava as moedas que o Doutor me dava.
Sinhá-Mocinha, minha mãe, ralhava...
Via naquilo a minha própria ruína!

Minha ama, então, hipócrita, afetava
Susceptibilidades de menina:
"- Não, não fora ela -" E maldizia a sina,
Que ela absolutamente não furtava.
Vejo, entretanto, agora, em minha cama,
Que a mim somente cabe o furto feito...
Tu só furtaste a moeda, o oiro que brilha...

Furtaste a moeda só, mas eu, minha ama,
Eu furtei mais, porque furtei o peito
Que dava leite para a tua filha!